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Apresentação: A pandemia de COVID-19 repercutiu de maneiras distintas nas diversas regiões do país. Estados e municípios, diante da necessidade iminente de pôr em prática ações de enfrentamento, lançaram mão de estratégias condizentes com sua realidade, a fim de conter o avanço da pandemia, bem como mitigar suas consequências. Neste contexto, este resumo objetiva apresentar um relato de experiência de enfrentamento à pandemia de COVID-19, no município de Presidente Figueiredo, Amazonas. Desenvolvimento do trabalho: Presidente Figueiredo localiza-se na região metropolitana de Manaus, capital do Amazonas. É um município que desperta o turismo ecológico, por possuir centenas de cachoeiras em sua região. Possui também reserva indígena e populações ribeirinhas. O enfrentamento à pandemia de COVID-19 no município inicialmente foi através da criação de um Comitê Integrado de Prevenção e Enfrentamento à COVID-19, que direcionou as ações conforme a gravidade demonstrada nos dados epidemiológicos. Houve ações de prevenção e controle da COVID-19, como, decretos municipais, restringindo a circulação de pessoas nas ruas, informações nas redes sociais oficiais da prefeitura sobre a doença, distribuição de panfletos, divulgação de boletins epidemiológicos, instalação de barreiras sanitárias, campanhas de testes rápidos para a COVID-19, imunização. Na atenção básica houve monitoramento de casos leves e moderados. Na atenção especializada, houve a implantação de um centro de referência para tratamento de síndromes gripais e ampliação do número de leitos para pessoas infectadas pela COVID-19. Resultados e/ou impactos: Segundo análise dos dados epidemiológicos gerados pelo município no período de março de 2020 a setembro de 2021, a maior letalidade ocorreu em maio de 2020 (4,1%). Em agosto de 2021, porém, não ocorreu nenhum óbito devido a COVID-19. O coeficiente de mortalidade (CM) neste período foi de 290,38/100.000 pessoas, resultado superior a outros municípios amazonenses, como Boca do Acre (CM: 77,96). Porém, inferior a municípios como Manaus (427,06) e Parintins (309,46). A restrição parcial e temporária da circulação de pessoas, bem como a criação de um comitê de enfrentamento foram importantes para conter o avanço da pandemia e direcionar as ações de combate à COVID-19. Por se tratar de uma cidade turística, com o fechamento temporário das cachoeiras em momentos mais críticos da pandemia, seguidos da reabertura com restrições no horário de funcionamento e capacidade máxima de pessoas em momentos mais brandos. O que também pode ter contribuído para o controle da pandemia. Considerações finais: Ressalta-se, portanto, ainda a necessidade da manutenção de medidas preventivas para a contenção da pandemia. Este estudo reforça a importância do SUS no enfrentamento da pandemia, bem como o financiamento de mais pesquisas para compreendermos melhor a doença e os modos de produção do cuidado das populações.