Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Tamanho da fonte:
Promoção da Saúde e Atuação do Serviço Social no Centro de Acolhimento e Reabilitação Pós-Covid do município de Macaé no Estado do Rio de Janeiro
Última alteração: 2022-05-29
Resumo
O presente resumo tem como intuito situar a propagação da saúde como fator elementar para os membros em sociedade, situando a implementação do Centro de Acolhimento e Reabilitação Pós-Covid como estratégia basilar nesse processo e o Serviço Social como profissão essencial para o fortalecimento e garantia dos direitos universais a saúde dos usuários.
A saúde é um direito de todos e sua promoção é fundamental para contribuir com a qualidade de vida dos membros da sociedade. Por este meio, a Organização Mundial da Saúde ampliou o conceito de promoção de saúde levando em consideração a qualidade de vida da população diante do planejamento e organização dos serviços e programas de saúde. Dessa forma, tal conceito caminhou para além da mera descrição de ausência de doenças e/ou enfermidade e passou a dialogar sob um contexto mais amplo, que engloba a promoção do bem-estar, seja ele, social, físico e/ou mental. É, portanto, nesse viés que situamos a implementação do Centro de Acolhimento e Reabilitação Pós-Covid (CARP), como um pilar estruturante na promoção em saúde e uma estratégia potencializadora do Município de Macaé, no Estado do Rio de Janeiro, que promove o acolhimento e o cuidado a saúde. O principal objetivo do programa é promover a quem se recuperou da Covid-19 com sequelas, que readquira a independência funcional melhorando sua qualidade de vida através do atendimento multidisciplinar, com um olhar individualizado e acompanhamento progressivo, utilizando-se de toda a estrutura da Rede por meio de protocolos de encaminhamentos às Unidades e programas que a rede Municipal de saúde oferece.
Concomitante, o Serviço Social atua como porta de entrada aos usuários do CARP, sendo responsável por acolher, apoiar e acompanhar o paciente e os familiares no período de tratamento, bem como, identificar recursos e benefícios disponíveis, proporcionando o acesso aos mesmos. Nesse sentido, exerce papel fundamental na efetivação da construção da cidadania, bem como, na garantia do acesso aos programas públicos de saúde, à medida que promove maneiras mais eficazes de atenção integral à saúde.
Em suma, em uma sociedade capitalista que atua mediante aos seus próprios interesses, transformando todo e qualquer componente da sociedade em mercadoria, cada vez mais a promoção em saúde tem sido definida através de medidas curativistas e fragmentadas que buscam atender as demandas da população através das leis do mercado, remetendo a saúde aos pilares conservadores. Dessa forma, situa-se que existe nesse processo a necessidade de esforços em conjunto para que a promoção em saúde esteja para além de medidas pragmáticas, bem como, se faz necessário a criação e recriação de novas estratégias profissionais para melhor construir espaços que dialoguem com a emancipação da vida humana, na qual, o Serviço Social, torna-se de grande importância nesse processo devido a capacidade de intervir na realidade desses sujeitos sobre a perspectiva da totalidade, indo contra as medidas que caminham na perspectiva de fragmentação e despolitização de direitos, promovendo assim a ineficácia nos atendimentos a população em geral.
A saúde é um direito de todos e sua promoção é fundamental para contribuir com a qualidade de vida dos membros da sociedade. Por este meio, a Organização Mundial da Saúde ampliou o conceito de promoção de saúde levando em consideração a qualidade de vida da população diante do planejamento e organização dos serviços e programas de saúde. Dessa forma, tal conceito caminhou para além da mera descrição de ausência de doenças e/ou enfermidade e passou a dialogar sob um contexto mais amplo, que engloba a promoção do bem-estar, seja ele, social, físico e/ou mental. É, portanto, nesse viés que situamos a implementação do Centro de Acolhimento e Reabilitação Pós-Covid (CARP), como um pilar estruturante na promoção em saúde e uma estratégia potencializadora do Município de Macaé, no Estado do Rio de Janeiro, que promove o acolhimento e o cuidado a saúde. O principal objetivo do programa é promover a quem se recuperou da Covid-19 com sequelas, que readquira a independência funcional melhorando sua qualidade de vida através do atendimento multidisciplinar, com um olhar individualizado e acompanhamento progressivo, utilizando-se de toda a estrutura da Rede por meio de protocolos de encaminhamentos às Unidades e programas que a rede Municipal de saúde oferece.
Concomitante, o Serviço Social atua como porta de entrada aos usuários do CARP, sendo responsável por acolher, apoiar e acompanhar o paciente e os familiares no período de tratamento, bem como, identificar recursos e benefícios disponíveis, proporcionando o acesso aos mesmos. Nesse sentido, exerce papel fundamental na efetivação da construção da cidadania, bem como, na garantia do acesso aos programas públicos de saúde, à medida que promove maneiras mais eficazes de atenção integral à saúde.
Em suma, em uma sociedade capitalista que atua mediante aos seus próprios interesses, transformando todo e qualquer componente da sociedade em mercadoria, cada vez mais a promoção em saúde tem sido definida através de medidas curativistas e fragmentadas que buscam atender as demandas da população através das leis do mercado, remetendo a saúde aos pilares conservadores. Dessa forma, situa-se que existe nesse processo a necessidade de esforços em conjunto para que a promoção em saúde esteja para além de medidas pragmáticas, bem como, se faz necessário a criação e recriação de novas estratégias profissionais para melhor construir espaços que dialoguem com a emancipação da vida humana, na qual, o Serviço Social, torna-se de grande importância nesse processo devido a capacidade de intervir na realidade desses sujeitos sobre a perspectiva da totalidade, indo contra as medidas que caminham na perspectiva de fragmentação e despolitização de direitos, promovendo assim a ineficácia nos atendimentos a população em geral.