Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE ACERCA DE BOAS PRÁTICAS NA SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Maria Luiza Maués de Sena, Silvia Helena Portilho de Barros, Danniele Chagas Monteiro, Flavine Evagelista Gonçalves, Brenda Caroline Martins da Silva, Ingrid Cristina Siraides dos Anjos, Jainara de Souza Araújo, Jhennifer Nycole Rocha da Silva

Última alteração: 2022-01-25

Resumo


ntrodução: A rotina hospitalar produz uma grande quantidade de resíduos em geral, porém grande parte desses são recicláveis, ou seja, são aqueles que depois de passar por uma transformação física ou química ainda podem ser reutilizados, tanto na forma original ou como matéria-prima para outros produtos. Deste modo, observou-se demandas para a educação em serviço acerca dos resíduos recicláveis, sendo de necessidade não somente individuais de atualização, mas, majoritariamente de todo o hospital, com base na carência de manuseio adequado e destinação certa, logo, da organização do trabalho, o que configura a Educação Permanente em Saúde (EPS). A educação permanente caracteriza-se como o processo de ensino-aprendizagem que trata a respeito das situações e processos do ambiente e contexto de trabalho. Portanto, a Educação Permanente em Saúde encontra-se em constante evolução do conhecimento, uma vez que os métodos utilizados na saúde são frequentemente atualizados. Objetivo: Discutir a experiência de uma acadêmica de enfermagem na utilização do processo de educação permanente em saúde nas boas práticas de segregação de resíduos recicláveis. Método: Trata-se de um relato de experiência sobre educação permanente em saúde com equipes multiprofissionais, realizado em um Hospital Universitário da cidade de Belém do Pará por acadêmicos de Enfermagem. Resultados: A partir da problematização dos resíduos recicláveis produzidos pelo hospital, identificou-se as necessidades de qualificação dos profissionais, a fim de provocar mudanças nos modos de agir em serviço. Dessa forma, a reciclagem vem se tornando uma atitude indispensável para a manutenção do meio ambiente. Nesse contexto, realizaram-se rodas de conversa com as equipes de todos os setores do hospital, onde foram oferecidos folders de boas práticas com resíduos recicláveis e indagados pelos acadêmicos sobre a destinação dos resíduos nos setores. Outrossim, alguns destes possuiam lixeiras de papel e plástico, porém a maioria dos setores ainda não tinham as lixeiras. Outra problemática encontrada foi a respeito de quais são os resíduos recicláveis, portanto os acadêmicos explicaram os materiais que podem ser reciclados no hospital como impressos em geral, embalagens de seringas, caixas de medicamentos e de luvas e os que não são recicláveis: papel toalha, papel higiênico, adesivos, etiquetas e papel fotográfico. Também foi esclarecido que é recomendável que o material seja descartado de maneira mais limpa possível para evitar o mau cheiro e aparecimento de vetores. Assim, por intermédio da construção da consciência crítico/reflexiva e do pensamento livre, que proporciona compromisso pessoal e profissional, obteve-se reflexões na transformação do contexto problematizado. Considerações finais: Por conseguinte, foi imprescindível a Educação Permanente em Saúde, pois gerou a formação e o desenvolvimento dos trabalhadores da saúde, estimulando de forma reflexiva, participativa e contínua, através da problemática encontrada dos resíduos recicláveis gerados no hospital, a qual obteve resolutiva para as necessidades locais, dos serviços e das pessoas, tendo assim fortalecido o elo entre gestores, instituição de ensino, profissionais de saúde e a população para a melhoria da qualidade do serviço de saúde.