Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
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ASPECTOS PSICOSSOCIAIS DE PACIENTES ORTOPÉDICOS DE UMA CLÍNICA-ESCOLA DE FISIOTERAPIA
Última alteração: 2022-01-25
Resumo
Apresentação: Pelo fato do ser humano ser considerado em sua totalidade como um ser biopsicossocial, sendo o seu estado de saúde resultante de uma integração entre a vida pessoal e social, é de suma importância a conservação da autonomia do indivíduo no âmbito social. Para a realização da devida abordagem psicossocial, bem como sua consolidação em espaços que associam aprendizagem prática com assistência a pacientes com dor crônica, as clínicas-escola de Fisioterapia assumem um papel de grande relevância neste processo. O objetivo do presente trabalho foi identificar as características da dor e traçar o perfil psicossocial e suas repercussões nos pacientes assistidos no setor de Traumato-Ortopedia da clínica escola de Fisioterapia de uma instituição filantrópica do estado do Espírito Santo. Desenvolvimento do trabalho: Foi realizado um estudo observacional, retrospectivo e transversal, utilizando prontuários de 150 pacientes do setor de Traumato-Ortopedia da clínica-escola de Fisioterapia. Os dados foram coletados manualmente a partir dos prontuários, sendo transferidos para uma planilha de Excel, e submetidos à análise estatística descritiva. Este estudo foi desenvolvido de acordo com os princípios científicos preconizados pela Resolução nº 466/12 do Ministério da Saúde/Brasil e aprovado pelo comitê de ética local, sob o parecer nº 4.050.897. Resultados: Após análise dos prontuários foi concluído que os pacientes apresentam dores de origem nociceptiva, buscaram o setor de Traumato-ortopedia quando a sua sintomatologia estava presente de forma crônica, ou seja, maior que 12 semanas e os seus aspectos psicológicos, como ansiedade/depressão parecem influenciar esta população com frequência. Considerações finais: O terapeuta responsável deve identificar o perfil psicossocial do seu paciente, uma vez que na avaliação pode-se identificar futuras alterações nas condutas referentes aos tratamentos. É necessário a padronização dos preenchimentos de prontuários, buscando uma maior singularidade nos dados e dessa forma facilitando coletas futuras e também uma maior expansão nos estudos correlacionados aos aspectos psicossociais e a sua relação com a fisioterapia.