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Os Institutos de Assistência em saúde são unidades de alta complexidade especializada em cirurgias. No ano de 2004, o instituto de ortopedia, adotou a visita domiciliar como estratégia para rotatividade de leitos, aumento das cirurgias e redução de risco de infecção aos pacientes em pós-operatório ortopédico, visando redução do tempo de internação, garantindo a continuidade do cuidado através da estratégia da visita domiciliar. Uma das premissas da visita domiciliar é a reabilitação do indivíduo ao fortalecer a autonomia para autocuidado, assim como pode ser uma importante ferramenta na continuidade do cuidado, ao vislumbrar a desospitalização. O domicilio é um espaço dinâmico dotado de experiências e vivências familiares que foralecem o vínculo e associa a nova realidade de saúde com o ambiente natural de vida do paciente e ao buscar reintegra-lo ao seu ambiente familiar é oferecer suporte considerando ainda o contexto do cuidador, família e paciente. OBJETIVO: Relatar a experiência do Enfermeiro na visita domiciliar de um instituto de alta complexidade especializado em cirurgia de traumatologia e ortopedia, no período de janeiro de 2019 a março de 2020. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO: A visita domiciliar do Instituto tem como objetivo inicial o suporte aos pacientes em pós-operatório de cirurgias de alta complexidade oferecendo a assistência especializada de enfermagem, fisioterapia, serviço social e terapeuta ocupacional no domicílio. Buscava-se  otimizar o processo de cuidados, estimular o autocuidado, autonomia/independência nas atividades de vida diária, redução de custos assim como melhorar o tempo de espera das filas de cirurgias e maior rotatividade de leitos. A visita domiciliar do referido Instituto no período abordado era composta por enfermeiros, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional e assistente social. A gestão do serviço é realizada pelo enfermeiro, coordenador da equipe multidisciplinar. Na primeira visita, o enfermeiro realiza a consulta de enfermagem identificando os problemas reais e /ou potenciais que podem influenciar no processo de reabilitação. A partir deste momento, é elaborado planejamento de cuidados e consequente treinamento do cuidador para realizar as ações descritas no plano terapêutico. As visitas subsequentes são voltadas para que a família e o paciente compreendam a importância de participarem ativamente do processo de cuidado, até o momento da alta quando é adquirida a autonomia para as atividades de vida diária. RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se reforçar o papel do enfermeiro como protagonista da intervenção domiciliar, além de identificar como é realizado o gerenciamento do cuidado e o treinamento o cuidador para executar as ações planejadas.  Monitorar o paciente em suas necessidades afetadas para que o mesmo consiga recuperar sua autonomia e autocuidado, é fundamental para o fortalecimento da visita domiciliar como uma importante ferramenta de ação tanto assistencial como gerencial. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A visita domiciliar é uma importante ferramenta de cuidado e atuação do enfermeiro e está intimamente ligada ao gerenciamento dos cuidados, orientações prevenção de agravos. É fundamental elaborar um planejamento pautado na sistematização da assistência de forma continua. A abordagem do enfermeiro é ampla, sua atuação é fundamental na integração do paciente e família, assim como na intervenção precoce de agravos.