Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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A construção de um Fluxograma para padronizar o protocolo de Mucopolissacaridase Tipo I em um hospital universitário
Ingrid Cristina Siraides dos Anjos, Ana Paula Ribeiro Batista, Brenda Caroline Martins da Silva, Flavine Evangelista Gonçalves, Glenda Roberta Oliveira Naiff Ferreira, Jonathan Douglas Pinheiro Sampaio, Jainara Araújo, Maria Luiza Maués de Sena

Última alteração: 2022-02-03

Resumo


A mucopolissacaridose do tipo I (MPS I), consiste em uma patologia autossômica recessiva genética, a qual é provocada pela deficiência na enzima alfa-L-iduronidase (IDUA). Os distúrbios ocasionado sobre o metabolismo glicosaminoglicano (E76), havendo sua subclassificação em: Mucopolissacaridose do tipo I , composta por síndromes de Hurler, Hurler -Scheie e Scheie ( E76.0).  Em decorrência da ausência dessa enzima, permite o acúmulo de resíduos de ácido idurônico dos glicosaminoglicanos heparn e dermatan sulfato, com isso os pacientes possuem insuficiência de função do sistema respiratório, nervoso, musculoesquelético ,gastrointestinal (fígado e baço) e cardiovascular.O presente trabalho objetiva analisar o fluxo do atendimento no tratamento de pessoas com a síndrome genética de mucopolissacaridose I, ressaltando a importância dos protocolos para a obtenção da enzima laronidase para o tratamento.Descrição da experiência: Trata-se de um estudo descritivo quantitativo e qualitativo, realizado por acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal do Pará (UFPA), no estágio obrigatório da matéria Gestão em Serviços de Saúde, realizado no Hospital Universitário Bettina Ferro De Souza. Os dados foram coletados da Protocolo Clínico e Diretrizes terapêuticas da Mucopolissacaridose do tipo I, pela Portaria conjunta Nº 12 de de 11 de Abril de 2018, fluxograma de atendimento do hospital estabelecidos pelos profissionais, cartilha de orientação para acompanhantes e profissionais e dados do DATASUS baseado no E-76.0 (CID-10), Mucopolissacaridose do tipo 1. A elaboração do fluxo de atendimento do medicamento e da doença aconteceram em dois momentos. No primeiro momento os discentes entrevistaram os profissionais de saúde envolvidos: enfermeiro, técnico de enfermagem e farmacêutico do setor para a criação do rascunho do fluxograma de atendimento e o percurso para aplicação do atendimento ao usuário. No segundo momento, houve a comparação do fluxograma criado pelos acadêmicos e pré-estabelecido pelos profissionais, foi observado que no fluxograma do hospital há a falta de orientação e materiais de apoio aos profissionais, como os parâmetros de medidas antropométricas e reações adversas ocasionadas com o medicamento, os quais deveriam ser esclarecidos tanto para os profissionais, quanto para o paciente. Resultados: Percebemos a fragilidade dos modelos de termos de esclarecimentos aos clientes e a importância do material de apoio de educação em saúde a serem implantados dentro do fluxograma, e a importância da criação de protocolo operacional para as medidas antropométricas. Assim, com a criação de um fluxograma esclarecedor quanto a ordem de atendimento, o que é a doença, o medicamento utilizado e o fluxo de atendimento e retorno, podemos estabelecer um atendimento mais ágil e com menos erros de comunicação entre profissionais e usuários, quanto as etapas para a obtenção do medicamento para tratamento da Mucopolissacaridase tipo I. Considerações finais: Portanto, a criação do fluxograma de atendimento aos usuários com mucopolissacarídeos tipo 1, mostrou a  importância de uma implantação de um protocolo de atendimento, seguindo a regulação de atendimento estabelecido e esclarecida ao usuário pela referência do Ministério de Saúde, pela portaria N° 12 de 11 de abril de 2018.