Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Incidência de Anomalias Congênitas nas macrorregiões do Brasil durante o período de 2010 a 2019
Victor Hugo Sardinha de Freitas, Cintia Zonta Baptista, Carmem Isis Oliveira, Fábio Soares Néspoli, Julia Rezende Azevedo, Marcella Prianti Kalaf, Thania Cristina da Silva

Última alteração: 2022-02-12

Resumo


RESUMO

 

Introdução: As anomalias congênitas (AC) são alterações estruturais e/ou funcionais que ocorrem durante o desenvolvimento fetal. Objetivo: Foi realizado um estudo ecológico de serie temporal com o objetivo do trabalho foi avaliar os índices de incidência de anomalias congênitas durante o período de 2010 a 2019 nas macrorregiões do Brasil. Os dados utilizados para a elaboração da pesquisa foram extraídos do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Resultados: A incidência de anomalias congênitas (AC) na região Sudeste, quando comparada as outras regiões foi a maior, com uma média de 9,64 a cada 1.000 nascidos vivos (NV), no período de 2010 há 2019. Na região Nordeste, houve uma média de 7,57 de anomalias congênitas por 1.000 nascidos vivos, no mesmo período. Porém, nessas duas regiões há um pico de casos em 2016, com uma incidência de 10,74/1000 NV no Sudeste e 9,29/1000 NV no Nordeste. Neste mesmo período, região Sul obteve uma estabilidade de relatos de AC nos últimos anos, relatando uma média 8,34/1000 NV. A curva de incidência mais oscilante é observada na região Centro-Oeste, com uma média de 6,64/1000 NV. A região Norte apresenta a menor média de 5,67/1000 NV, mas há um crescente aumento de relatos desde 2017. Conclusão: Todas as regiões, com exceção da região sul, sofreram um aumento no número de anomalias congênitas a partir de 2011, com um pico em 2017. A região Sudeste e Nordeste, é notável um aumento significativo entre 2014 e 2015, possivelmente relacionado a um fator epidemiológico, seguido de uma diminuição de casos em 2016.

 

Palavras Chaves: epidemiologia, anomalias congênitas, Brasil, datasus.