O uso de máscaras mediante a conjuntura da pandemia de COVID-19 tem sido preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Este é uma medida de proteção individual, que acarreta em proteção coletiva, por ser uma barreira eficaz na redução de liberação das gotículas e aerossóis virais. Desta forma, torna-se importante realizar ações educativas em saúde que objetivem orientar a população acerca deste cuidado. O presente relato versa acerca da produção de um videoclipe abordando a temática do uso correto de máscaras projeto de ensinopesquisa-extensão “Teatro em Saúde” para o público adulto. Objetivou: descrever as experiências do projeto, referentes à produção de um videoclipe sobre o uso correto de máscaras para o público adulto. O público-alvo deste vídeo foram adultos (maiores de 25 anos) e idosos. Para a elaboração do videoclipe, utilizou-se elementos do teatro, da música e da dança para abordar o tema proposto de maneira pedagógica e criativa, visando compartilhar informações sobre educação em saúde para adolescentes. É importante destacar o uso de uma linguagem acessível, coerente e dinâmica, buscando adaptar-se à faixa etária alvo. Para isto, utilizou-se como estratégia a reprodução de paisagens do Rio de Janeiro, conduzindo o espectador a uma viagem pelo cotidiano de uma mulher pela cidade. O vídeo educativo foi intitulado “Não deixe a Covid Vencer”. Após sua produção, o vídeo foi compartilhado nas redes sociais do projeto , sendo elas TikTok® (@teatroemsaude), Youtube® (Teatro em Saúde), Instagram® (@teatroemsaude) e Facebook® (Teatro em Saúde). A paródia foi inspirada na música “Não deixe o Samba Morrer” da cantora Alcione, escolhida por fazer parte do universo do público-alvo, o que facilita a identificação com a temática e a produção de significado. Com isto, a equipe do projeto conseguiu captar a atenção dos espectadores de forma efetiva. Este objetivo foi alcançado pois o teatro demonstra ser uma importante ferramenta facilitadora de comunicação, que permite compartilhar conhecimento e aprendizagem em saúde de forma lúdica e estimulante. Isto leva o público a reflexão, ajudando a potencializar a educação popular, contribuindo também para a prevenção de agravos e promoção da saúde. Possibilita assim uma ruptura do modelo pedagógico tradicional. Constata-se, a partir dos resultados obtidos, que a utilização das redes sociais possibilitou o compartilhamento dos conhecimentos de saúde, não somente para o público alvo, como também ampliou o acesso ao conteúdo. Observou-se também que utilizar as ferramentas virtuais como um recurso facilitador permitiu que o projeto desse continuidade em suas ações de ensino, pesquisa e extensão, mantendo a responsabilidade social da troca de saberes em saúde de forma horizontal, eficaz e humanizada, servindo de estímulo para que as pessoas tenham a autonomia do cuidado.