Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Controle da pressão arterial sistêmica a partir de métodos não farmacológicos estimulados no âmbito da Atenção Primária à Saúde
Francisco José Leal de Vasconcelos, Mickael Itallo Aragão Rocha, Rhayssa Mayana Pereira Dantas, Rebecca Targino da Costa Jacome, Ana Lara Arcanjo Vasconcelos, Luiz Jose Lima Neto, Hilda Maria Pinheiro Amorim, Nathalia Camila Maciel Jenkins

Última alteração: 2022-02-01

Resumo


Apresentação: A Hipertensão Arterial Sistêmica-HAS é a doença cardiovascular mais comum entre os brasileiros e é de causa multifatorial. A doença, quando persistente, pode causar lesão no coração, nos rins, nos vasos sanguíneos e no cérebro, ou seja, é uma enfermidade que afeta, de várias maneiras, a forma de viver e a qualidade de vida do usuário; tanto porque esta relacionada há vários fatores de risco como porque pode atuar de várias formas no organismo. No âmbito da Atenção Primária à Saúde, especificamente no eixo das ações estratégicas de controle das doenças crônicas realizadas dentro das Unidades Básicas de Saúde, o percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial durante o semestre, apresenta peso máximo 2, o que demonstra a relevância da doença na sociedade. O desenvolvimento da HAS está intimamente associada ao estilo de vida de cada indivíduo, sendo necessário enfatizar a importância e os benefícios que, uma alimentação balanceada – com consumo consciente de sódio – associada a exercícios praticados regularmente, são capazes de contribuir para a prevenção e controle do distúrbio. O presente estudo objetiva relacionar tratamentos não farmacológicos que colaboram com o controle da pressão arterial. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de estudo de revisão bibliográfica, para o qual foram utilizadas as abases de dados da MEDLINE e SCIELO como fonte de pesquisa. Utilizaram-se os descritores Hipertensão Arterial Sistêmica, Comportamento Alimentar, Estilo de Vida Saudável e Atividade Física para realização de busca integrada. Foram incluídos artigos completos, publicados em língua portuguesa e nos últimos 5 anos. Resultados: Restou evidente a importância do uso de métodos não farmacológicos para o controle da Hipertensão Arterial. Faz-se necessário implementar um novo estilo de vida e uma dieta saudável, pois a prevenção está ligada à prática de atividade física e do dia a dia. Entretanto, grande parte dos hipertensos continuam ignorando-a, não controlando seus níveis pressóricos, mesmo após diagnosticados. Parte siginificativa dessas pessoas apresenta dificuldade na mudança do hábito de vida, seja por falta de recurso e/ou orientação profissional em manter uma boa alimentação, como também apresenta dificuldade em iniciar a prática de atividade física, por conta do sedentarismo, obesidade e afins. Dessa maneira, as limitações cognitivas e os determinações sociais em saúde, relacionados ao contexto de vida desses hipertensos, influenciam diretamente no descontrole dos níveis pressóricos, o que acentua a persistência da doença e tem potencial para desenvolver problemas mais graves no organismo desses pacientes. Considerações Finais: Conclui-se que a alta incidência de Hipertensão Arterial é responsável pela mortalidade de uma parcela significativa da população brasileira e, por esse motivo, deve ser conduzida de forma mais estratégica pelos Poder Público e pelos profissionais do Sistema Único de Saúde, sobretudo os que estão vinculados a Atenção Primária à Saúde. Dentre as possíveis formas para diminuir o número de casos de hipertensão, as medidas não farmacológicas se mostram bastante eficazes no controle da HAS, principalmente porque envolve a reeducação alimentar, a mudança em direção aos hábitos de vida saudável e a prática de exercícios físicos.