Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2022-02-01
Resumo
Apresentação: Desde janeiro de 2021, o Brasil iniciou em todo seu território o processo de imunização contra o COVID-19. A pandemia, declarada no início do ano de 2020, ocasionou uma corrida científica para desenvolver um imunizante capaz de amenizar os sintomas ocasionados pelo COVID-19. De forma emergencial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), autorizou o processo de vacinal com o uso do imunobiológico produzida pelo Instituto Butantan, tal processo iniciado de forma escalonada iniciada pelos profissionais de saúde que estava em linha de frente no combate contra a pandemia. Nos dias atuais, o Brasil conta com imunizantes que atende a população de 5 anos acima de forma gratuita e equânime em todo o território nacional. O objetivo deste resumo é relatar a experiência das equipes de saúde da família e equipe multiprofissional em uma UBS no município de Palmas em seu processo de imunização no município de Palmas.
Desenvolvimento do trabalho: O município de Palmas denomina Unidade Básica de Saúde (UBS) como Centro de Saúde da Comunidade (CSC) e, o CSC em questão, fica localizado no território de saúde Karajá, composta por 3 Equipes de Saúde da Família (ESF) e uma Equipe Multiprofissional que atende ao território. O município realizava no início do ano de 2021 a vacinação em pontos estratégicos e a partir do 2º trimestre do ano, esta modalidade ficou sob responsabilidade de alguns CSCs. O processo de imunização é realizado durante um dos turnos de funcionamento do CSC, por meio de agendamento prévio no site da Secretaria Municipal de Saúde e também por livre demanda. O processo no CSC relatado, funciona pelo período vespertino, contando com um chamador - responsável por fazer o check-list dos usuários agendados por horário, um triador - responsável por anotar as informações do imunizante não caderneta de vacina e verificar os documentos pessoais, um registrador - responsável por lançar no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) os dados do usuário é um vacinador - responsável por administrar o imunizante, atendendo em média até 150 usuários por dia. Resultados e/ou impactos: Por meio deste processo de imunização houve um ordenamento dos usuários para a vacinação, evitando filas e aglomerações, viabilizando um atendimento eficaz e rápido ao usuário, assim o mesmo comparecendo apenas no horário agendado. Outrossim foi a participação e mobilização de todos os funcionários do CSC, tendo em vista que apenas o papel de vacinador era de responsabilidade da enfermagem e as outras funções foram assumidas por odontólogos, fisioterapeuta, profissional de educação física, nutricionista, psicólogo, agentes comunitários de saúde e pelo admistrativo. Considerações finais: Por meio deste resumo, podemos identificar como a organização do serviço é essencial para o bom funcionamento do processo de imunização, além de proporcionar um atendimento de qualidade e evitando atendimentoaglomerações para a redução de infecção pelo COVID-19 pelos usuários ali presentes para no momento. Além disto, a contribuição Interprofissional, onde outras categorias se viram responsáveis pelo processo de imunização, este até então sendo de ordem apenas da equipe de enfermagem.