Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Dose de esperança: o processo de imunização para o COVID-19 em uma UBS no município de Palmas
Willame Oliveira Ribeiro Junior, Juliana Gomes de Souza, Jamilla Sarmento Rocha, Eliza Cristina Clara Alves, Pedro Lucas Carrera da Silva, Márcia Holanda Lima

Última alteração: 2022-02-01

Resumo


Apresentação: Desde janeiro de 2021, o Brasil iniciou em todo seu território o processo de imunização contra o COVID-19. A pandemia, declarada no início do ano de 2020, ocasionou uma corrida científica para desenvolver um imunizante capaz de amenizar os sintomas ocasionados pelo COVID-19. De forma emergencial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), autorizou o processo de vacinal com o uso do imunobiológico produzida pelo Instituto Butantan, tal processo iniciado de forma escalonada iniciada pelos profissionais de saúde que estava em linha de frente no combate contra a pandemia. Nos dias atuais, o Brasil conta com imunizantes que atende a população de 5 anos acima de forma gratuita e equânime em todo o território nacional. O objetivo deste resumo é relatar a experiência das equipes de saúde da família e equipe multiprofissional em uma UBS no município de Palmas em seu processo de imunização no município de Palmas.

Desenvolvimento do trabalho: O município de Palmas denomina Unidade Básica de Saúde (UBS) como Centro de Saúde da Comunidade (CSC) e, o CSC em questão, fica localizado no território de saúde Karajá, composta por 3 Equipes de Saúde da Família (ESF) e uma Equipe Multiprofissional que atende ao território. O município realizava no início do ano de 2021 a vacinação em pontos estratégicos e a partir do 2º trimestre do ano, esta modalidade ficou sob responsabilidade de alguns CSCs. O processo de imunização é realizado durante um dos turnos de funcionamento do CSC, por meio de agendamento prévio no site da Secretaria Municipal de Saúde e também por livre demanda. O processo no CSC relatado, funciona pelo período vespertino, contando com um chamador - responsável por fazer o check-list dos usuários agendados por horário, um triador - responsável por anotar as informações do imunizante não caderneta de vacina e verificar os documentos pessoais, um registrador - responsável por lançar no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) os dados do usuário é um vacinador - responsável por administrar o imunizante, atendendo em média até 150 usuários por dia. Resultados e/ou impactos: Por meio deste processo de imunização houve um ordenamento dos usuários para a vacinação, evitando filas e aglomerações, viabilizando um atendimento eficaz e rápido ao usuário, assim o mesmo comparecendo apenas no horário agendado. Outrossim foi a participação e mobilização de todos os funcionários do CSC, tendo em vista que apenas o papel de vacinador era de responsabilidade da enfermagem e as outras funções foram assumidas por odontólogos, fisioterapeuta, profissional de educação física, nutricionista, psicólogo, agentes comunitários de saúde e pelo admistrativo. Considerações finais: Por meio deste resumo, podemos identificar como a organização do serviço é essencial para o bom funcionamento do processo de imunização, além de proporcionar um atendimento de qualidade e evitando atendimentoaglomerações para a redução de infecção pelo COVID-19 pelos usuários ali presentes para  no momento. Além disto, a contribuição Interprofissional, onde outras categorias se viram responsáveis pelo processo de imunização, este até então sendo de ordem apenas da equipe de enfermagem.