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Introdução: O uso e abuso de drogas na gestação apresenta significativa relevância e tem gerado preocupações em diversas esferas sociais, já que o uso dessas substâncias na gravidez acarreta riscos e consequências potencialmente graves para a saúde materna e fetal. Objetivo: Relatar a experiência da assistência de enfermagem à uma gestante usuária de drogas atendida em um CAPS AD. Método: trata-se de um relato de experiência, desenvolvido a partir da vivência profissional em um CAPS-AD localizado no município de Nova Friburgo-RJ. Resultados: Durante o primeiro atendimento, buscou-se a manutenção de um diálogo que permitiu a livre expressão na fala e sentimentos da gestante. Priorizou-se a escuta ativa, atentando-se aos questionamentos, angústias e queixas. Nas consultas subsequentes, foram realizadas abordagens com orientações acerca de práticas saudáveis, para promover  reflexão sobre o cuidado durante a gestação e auxiliar na manutenção da abstinência, com  a construção de alternativas de prevenção e tratamento para o uso de substâncias, conforme estabelecido em seu Projeto Terapêutico Singular. Em alguns atendimentos contou-se com a  presença do parceiro, para o fortalecimento do vínculo familiar. Buscou-se realizar ações articuladas e integradas com o serviço de pré-natal  potencializando a qualidade dos atendimentos. A gestante manteve-se abstinente durante a gestação e hoje permanece sendo acompanhada pelo serviço. Conclusão:  A assistência  de enfermagem  pautada por condutas acolhedoras e com o incremento de ações educativas e preventivas durante a consulta e a participação do parceiro, promoveram a adesão da gestante ao plano terapêutico individual proposto. Evidenciou-se a relevância do acolhimento e a criação de vínculo, juntamente às ações integradas com as redes de saúde, como importantes estratégias de cuidado a serem desenvolvidas pelo enfermeiro na assistência a essas gestantes.