Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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FISIOTERAPIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA ORTOPÉDICA EM EPÍFISE PROXIMAL DA TÍBIA : DESAFIOS DO ATENDIMENTO EM PERÍODO DE PANDEMIA
Julia Martins Darós, Julia Alessandra Kurtz Reis, Altair Argentino Pereira Júnior

Última alteração: 2022-02-01

Resumo


APRESENTAÇÃO: O presente trabalho aborda a vivência acadêmica de estagiários do curso de Fisioterapia no Estágio Supervisionado em Ortopedia durante o atendimento de um paciente em fase pós-operatória, objetivando desta forma relatar o tratamento fisioterapêutico e evolução da paciente. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se de um relato de caso de um paciente com diagnóstico clínico de pós-operatório devido a fratura em platô-tibial (joelho) os atendimentos aconteceram na clínica escola de um Centro Universitário do sul do país, no período de Março à Junho de 2021 totalizando 25 encontros com frequência de duas vezes na semana e duração de 1 hora, destinada a intervenção fisioterapêutica. Durante todos os encontros realizados, foram adotadas as medidas de segurança, como a utilização de máscaras, disponibilização de álcool em gel 70% e ambiente arejado. Como medidas de intervenção abordamos os recursos eletrotermofototerapêuticos, sendo selecionados o Infravermelho, a Corrente Russa e a Corrente Aussie. Nas terapias manuais, optamos por técnicas de drenagem linfática, a liberação miofascial e a mobilização articular. Na cinesioterapia para ganho de flexibilidade foram realizados alongamentos dinâmicos, para manutenção e ganho de amplitude de movimento (ADM) foram utilizados exercícios de cadeia cinética aberta, nos movimentos articulares de joelho, tornozelo e quadril de maneira ativa. Para manutenção e ganho de força muscular, utilização de exercícios, começando de forma isométrica de quadríceps e isquiotibiais de forma ativa, progredindo para ativo resistido  e ainda trabalhamos para o retorno de suas atividades de vida diárias (AVD’S), foram utilizados exercícios simulando subir e descer escadas com auxílio das barras paralelas e step, circuitos de marchas com cones chineses, simulando obstáculos e deambulação sem dispositivo auxiliar de marcha realizando a descarga de peso evitando compensação. RESULTADOS: Apesar dos atendimentos terem sidos realizados em meio a pandemia do COVID-19, durante os atendimentos foi perceptível a evolução do quadro funcional, conforme citado no estudo, os ganhos de ADM, força muscular, independência e segurança para realizar as atividades e exercícios propostos, proporcionaram maior mobilidade, resultando no não uso do dispositivo auxiliar dispositivo de marcha e consequentemente na melhora da sua funcionalidade resultando na melhora da qualidade de vida da paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: As evidências apontam que a fisioterapia tem um papel essencial nesta recuperação, visando o retorno às atividades, melhorando as principais queixas apontadas e dando suporte no processo de reabilitação. Assim, a constante atualização e a pesquisa na literatura são indicadas para a melhora clínica e funcional dos pacientes no pós operatório em epífise da tíbia.