Apresentação: A sífilis congênita é o resultado da transmissão do Treponema pallidum,  da gestante infectada não-tratada ou inadequadamente tratada para o seu bebê, por  via transplacentária. A transmissão vertical pode ocorrer em qualquer fase gestacional  ou estágio clínico da doença materna; os principais fatores que determinam a  probabilidade de transmissão vertical do T. pallidum são o estágio da sífilis na mãe e  a duração da exposição do feto no útero. Apesar de a Atenção Primária à Saúde  oferecer o pré-natal às gestantes, existem dificuldades no tratamento da sífilis,  ocasionando a sífilis congênita em decorrência da inadequação do tratamento.Objetivo:Compreender as dificuldades encontradas no tratamento da sífilis  gestacional na Atenção Primária. Desenvolvimento: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura,  cujas bases de dados utilizadas foram: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Literatura  Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic  Library Online (SCIELO). Diante da busca, foram encontrados 1.584 artigos  com os descritores sífilis, sífilis gestacional e transmissão vertical.Para 112 artigos,  utilizou-se o booleano AND selecionado mediante filtros da pesquisa. Mediante leitura e seleção dos estudos, a amostra final contemplou 21 artigos, esses foram inseridos em um quadro para serem analisados posteriormente. Resultados: Das análises, emergiram categorias explicitando os resultados: sífilis gestacional e o tratamento ofertado  pela atenção básica de saúde, pré-natal e questões que dificultam o tratamento da  sífilis gestacional na atenção primária.Considerações Finais: Percebe-se a necessidade da realização  de um pré-natal com qualidade, evitando precocemente a transmissão vertical da  sífilis gestacional. As orientações do enfermeiro da APS  na gestação têm como objetivo a prevenção,  sendo extremamente importante a capacitação dos enfermeiros e o interesse na vigilância epidemiológica e seus planejamentos de ações de saúde.