Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2022-02-23
Resumo
INTRODUÇÃO: A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa crônica, é a segunda neuropatologia degenerativa mais comum em todo o mundo e sua incidência na população brasileira idosa é de 3%. A perda progressiva de neurônios inibe os impulsos nervosos comprometendo processos fisiológicos como o planejamento e a coordenação motora. A musicoterapia tem se mostrado promissora para a área da saúde principalmente no tratamento de patologias que afetam a capacidade cognitiva e física do doente. Estudos pesquisam a ação do estímulo musical no sistema nervoso e seu efeito no âmbito emocional, psíquico e físico. OBJETIVO: Descrever a importância do exercício musical como terapia alternativa para o sofrimento inerente da DP. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada através de artigos encontrados na base de dados Scielo. Foram verificadas as consequências da musicoterapia no tratamento da DP e seus impactos no sofrimento e evolução do paciente através de uma entrevista. RESULTADOS: Não somente o doente, mas como seu cuidador e sua família sofrem com as consequências da DP, assim todos esses também foram beneficiados pela musicoterapia e os efeitos desta foram positivos para a aprimoração da qualidade de vida do paciente, diminuindo os efeitos que a perda de comunicação entre as células traz ao paciente. CONCLUSÃO: Apesar de ser uma prática ainda não muito reconhecido pelas equipes de saúde, a musicoterapia pode colaborar com a qualidade do serviço prestado e bom prognóstico do paciente.
Palavras-chave: Doença de Parkinson. Musicoterapia. Equipe de Saúde.