Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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A FORÇA DE TRABALHO E A RELAÇÃO DE PROFISSIONAIS POR LEITO DOS HOSPITAIS PÚBLICOS NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA
Desirée dos Santos Carvalho, Gislene Henrique de Souza, Carlos Eduardo Antoniete de Souza, Elisabet Pereira Lelo Nascimento, Júlio César de Moraes, Silvia Aparecida Maria Lutaif Dolci Carmona, Vânia Maria Corrêa Barthmann

Última alteração: 2022-02-03

Resumo


Este trabalho visa compartilhar os resultados, publicados em artigo homônimo, de um estudo realizado para caracterizar a força de trabalho disponível nos hospitais públicos de Fortaleza e conhecer a relação de profissionais por leito conforme os perfis de cada um. Foi um estudo transversal descritivo, de abordagem quantitativa, realizado com dados secundários disponíveis no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES, contemplando 19 unidades, entre hospitais gerais e especializados. A força de trabalho dos hospitais é de 15.384 profissionais e caracterizou-se pela diversidade dos tipos de contratação, sendo mais frequentes os vínculos públicos. A enfermagem representou 40% da força de trabalho total e constitui-se por uma maioria de profissionais de nível técnico. A relação de profissionais por leito variou entre os hospitais, sem demonstrar um padrão no município ou entre aqueles com mesmo perfil, conforme esfera administrativa, porte, tipo de unidade ou presença de atividade de ensino. Quando agrupados os hospitais, as médias dos estaduais foram maiores do que as demais esferas administrativas, único perfil onde houve diferença estatisticamente significativa. O estudo contribui às reflexões sobre caracterização da força de trabalho de um hospital, indicando que não há valor padrão mesmo entre unidades de um único município. Estes indicadores podem subsidiar atividades de dimensionamento, visto que representam a disponibilidade de trabalhadores nos serviços hospitalares, porém não devem ser utilizados de forma isolada como parâmetro ideal para estimar o número de profissionais necessários por limitarem-se à aferição da força de trabalho existente e sua comparação à capacidade instalada de leitos.