Introdução: O isolamento usado como forma de evitar o avanço da pandemia de COVID 19 pode gerar mudanças no comportamento das pessoas e motivou a transformação na forma como as pessoas passaram a se relacionar. Entre os meses de março e abril, aplicativos de relacionamento como o Tinder ou Happn, e os sites adultos como o PornHub apresentaram aumentos significativos em seus acessos, comparado ao mesmo período anterior, e promoveram otimização em ferramentas de usuários a fim de se adaptar à nova realidade imposta. Objetivo: Diante disso, o presente trabalho se propõe a compreender como os estudos abordam a sexualidade das pessoas que não se encontram em relações estáveis durante a pandemia, mais especificamente compreendendo os efeitos do isolamento social das pessoas solteiras na pandemia de COVID-19 além disso analisar o papel das tecnologias de comunicação na forma como a sexualidade são exploradas. Método: Para o desenvolvimento desse estudo, foi feita uma revisão integrativa, uma forma mais ampla de se analisar fenômenos, utilizando os dados oriundos dos bancos Medline e LILACS, usando como critério de inclusão os textos produzidos no fim de 2019 e início de 2020, que retratassem a temática da sexualidade e, como critério de exclusão, os artigos que nãos estão disponíveis como texto completo, voltados a descrições patológicas, estudos farmacológicos e as notas editoriais. Resultado: Dentre os resultados foi possível ver a quebra do isolamento como uma forma de lidar com a angústia, e a sexualidade profundamente ligada a rede de apoio e afeto.

Palavras chave: Sexualidade; Pessoa Solteira; Quarentena;.