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As comunidades quilombolas e tradicionais possuem seu modo de vida, trabalho e dinâmicas inerentes a esses territórios, que repercutem nas práticas populares de saúde. Estas são produzidas por meio da compreensão de mundo, através das heranças culturais, vivências e condições de vida. A partir de uma parceria entre a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3, construiu-se o Projeto de Extensão “Saberes Tradicionais e Populares de Cura e Cuidado”. Este projeto, que envolveu mulheres de comunidades quilombolas e agentes pastorais Cáritas dos estados da Bahia e Sergipe, atuou como um espaço de reflexão, sensibilização e compartilhamento dos saberes de cura e cuidado em saúde. O projeto de extensão envolveu a realização de cinco encontros, com duração média de 2h cada, no modo virtual e em plataforma de videoconferência, que contaram com a participação de cerca de 30 mulheres. Para as oficinas temáticas, foram delimitados três temas geradores, a saber: “Saúde íntima feminina", “Cuidando das dores do corpo” e “Cuidando da mente e da espiritualidade”. Para as mulheres que não tinham acesso estável à internet, por meio de apoio da Pró-Reitoria de Extensão da UFBA, a cada encontro foi possível fornecer pacote de dados de internet para elas. Também contamos com um grupo de WhatsApp como suporte para manter as participantes em constante contato umas com as outras e como forma de mobilização para os encontros. As atividades foram ancoradas nos estudos decoloniais e das epistemologias do Sul, partindo do reconhecimento das consequências epistêmicas e ontológicas da colonização para as populações subalternizadas, bem como da Educação Popular enquanto concepção teórica e metodológica que busca uma postura dialógica entre os diferentes saberes e práticas e os aspectos da cultura, dos direitos humanos e da transformação da realidade social. Durante os encontros houveram diversos momentos de partilhas, de conversas e de oficinas, a partir de uma diversidade de dinâmicas, a exemplo da dança popular e visualizações guiadas. Na oficina de fechamento, foi realizada uma Roda de Terapia Integrativa Comunitária. Ao final do curso, as mulheres produziram registros dos principais aprendizados obtidos durante aqueles 5 encontros. Várias produções foram feitas e apresentadas para o grupo como textos, desenhos, artesanatos, músicas e cordéis. A vivência no projeto, as produções e os depoimentos das mulheres nos mostraram que, apesar das limitações do espaço online, esta atividade de extensão proporcionou a socialização de vivências e dos saberes das mulheres de diversas comunidades. Ainda hoje, 2 meses após o fim das oficinas, o grupo de WhatsApp é utilizado como um ambiente de socialização de conhecimentos. Assim, com as trocas e compartilhamentos, foi possível trazer contribuições relevantes à promoção da autonomia de comunidades e populações vulneráveis, como sujeitos do seu cuidado em saúde.TRANSLATE with x English ArabicHebrewPolishBulgarianHindiPortugueseCatalanHmong DawRomanianChinese SimplifiedHungarianRussianChinese TraditionalIndonesianSlovakCzechItalianSlovenianDanishJapaneseSpanishDutchKlingonSwedishEnglishKoreanThaiEstonianLatvianTurkishFinnishLithuanianUkrainianFrenchMalayUrduGermanMalteseVietnameseGreekNorwegianWelshHaitian CreolePersian TRANSLATE with COPY THE URL BELOW Back EMBED THE SNIPPET BELOW IN YOUR SITE Enable collaborative features and customize widget: Bing Webmaster Portal Back