Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM COLELITÍASE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
André Ítalo da silva santos, Nathálhia oliveira de souza, Brenda Caroline Marthins da silva, Rose souza carneiro da silva, Maurean Trindade da silva

Última alteração: 2022-02-10

Resumo


Apresentação: A colelitíase,  também chamada de litíase biliar, é uma doença do trato biliar podendo ser detectada como anemia falciforme, é caracterizada pela formação de cálculos biliares na vesícula biliar. A formação dos cálculos biliares se origina do armazenamento do líquido biliar cristalizado, causando uma dor aguda e infecção. Entre 2008 a 2017 houve um aumento exponencial de óbitos e casos diagnosticados por colelitíase de ambos os sexos, com ênfase por colicistite aguda aponta o SIH, em congruência 71% dos casos são do sexo feminino. Entre os fatores de risco estão obesidade, gravidez, idade avançada, fertilidade por volta dos 40 anos e emagrecimento acentuado. Descrever a experiência na aplicação da sistematização da assistência de enfermagem a um paciente diagnosticado com colelitíase em um hospital de referência de Belém-Pa. Desenvolvimento: Caracteriza-se como um estudo de caso clínico, realizado em um hospital universitário em Belém-PA em maio de 2021 durante a residência clínica, onde  a paciente fonte do estudo foi diagnosticada por uma equipe multiprofissional por colelitíase, com intuito de discussão de métodos para evolução clínica da paciente, visto o caso já apresentar tratamento. Resultados: Desse modo foi construído um caso clínico mediante o estudo na paciente, seguindo seu estado clínico e seus sinais vitais,  sintomas e avaliando a evolução da mesmo tanto, físico, quanto fisiológico, além de salientar o histórico familiar da paciente onde houve um óbito pela mesma doença resultando concomitantemente em danos psicológicos, rejeição a própria condição e doença, de modo a realizar sessões com um profissional psicólogo. A Paciente M.J.C.L, sexo feminino, 29 anos, babá, união estável, natural de Ourém, residente em Icoraci, procedente do HPSM do Guamá, iniciou em 25/05/2021 o quadro de algia de intensidade leve em região do epigástrio e hipocôndrio direito, associada a episódios recorrentes de êmese, com piora após ingestão alimentar. Evoluiu com piora do quadro álgico no dia 09/06/2021, com irradiação para região do dorso, episódios de êmese, icterícia e sinais de colestase (acolia fecal e colúria). Persistindo os sintomas, foi encaminhada para o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) no dia 22/06/21, após resultados de exames laboratoriais e USG de abdômen que atestaram a presença de Litíase Biliar, para melhor investigação do quadro. Ao se aprofundar no caso se notou que a paciente se encontra em litíase aguda, onde o estágio da doença já era bem agressivo, pois a paciente se encontrava com icterícia, necessitando de procedimento cirúrgico. A paciente desenvolveu psicologicamente, um desequilíbrio e uma depressão ao receber o diagnóstico, foi acompanhada pela equipe de psicólogos, que com conversas diárias com a paciente vem mudando de humor. Através dos achados clínicos  identificou-se uma litíase biliar (formação de cálculos pelo acúmulo de líquidos e sua cristalização), saindo da vesícula biliar se alojando no ducto cístico, no duto biliar comum ou na ampola vater. A mesma apresentou náuseas, vômitos e intolerância a alimentos gordurosos, neste caso se utilizou um formulário para pesquisa fundamentado no histórico de enfermagem e exame físico. Na segunda etapa foram identificados os diagnósticos de enfermagem, realizando o agrupamento dos dados conforme os padrões de saúde da NANDA. Dessa forma foram elencados os seguintes diagnósticos: 1- Risco para integridade da pele prejudicada relacionada a alteração na glicemia sanguínea. 2- Conforto prejudicado relacionado a alteração no padrão do sono evidenciado por sintomas relacionados à doença. 3- Distensão intestinal relacionada às complicações da doença evidenciada pelos cálculos biliares. A anemia hemolítica é um dos fatores de risco ela se apresenta como sintomas na doença e a distensão do abdômen devido engate da pedra na saída da vesícula e glicemia instável relacionada à perda de peso, intolerância a atividade relacionada à fadiga evidenciada por relato verbal. Os resultados a Paciente vinha apresentando esses sintomas descritos com isso foi aplicado junto a equipe de enfermagem, assistir a paciente, pois com o surgimento de icterícia houve a hipótese de anemia falciforme, porém, com realização de exames de imagem (colangioressonância) sendo realizadas sequências de pulso ponderadas em T2 que usa a hipersinal líquidos (bili) T2 essas são pequenas áreas mais brancas em duas sequências da ressonância chamadas T1 e T2. O significado delas depende muito do local, se há mais alguma outra alteração e do quadro clínico do paciente. Trata-se de uma inflamação mediada por anticorpos que envolve tipicamente  o sistema límbico, mas que também pode afetar a substância branca de outras áreas encefálicas, o tronco encefálico ou os núcleos da base. Um estudo clínico que já apresenta soluções de tratamento para a doença e está baseado no processo de cuidado saúde doença. Considerações finais: conhecer sobre a Colelitíase bem como a realização de uma assistência de qualidade,é importante o envolvimento da enfermagem para o sucesso terapêutico se tendo complicações em diversos setores fisiopatológicos, que desempenham importantes papéis  no sistema da  fisiologia e biologia do ser humano, diante disso é importante a sistematização de assistência a enfermagem (SAE), trata-se de uma metodologia científica onde se destaca uma assistência holística buscando qualidade e uma melhor segurança do cliente e maior autonomia  aos profissionais de enfermagem. Contudo, observou que a necessidade da técnica e o conhecimento científico pode identificar que houve outros índices de diagnóstico capazes de suprir uma necessidade de individual dos pacientes que apresentam um diagnóstico de colelitíase. Não se deve generalizar o atendimento com base em idade ou diagnóstico do paciente, visto que cada um terá dificuldades próprias, tratar a doença visando no cuidado para que o paciente se sinta seguro de que aquele momento o profissional que o atende está o ajudando no cuidado da enfermidade que está sendo acometida pelo mesmo. A valorização desse paciente é muito importante, pois o foco no cuidado do paciente, portanto, devem ser respeitados os seus saberes que são ligados a sua cultura e dão sustentação a sua forma de perceber seu processo de adoecimento.