Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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A IMPORTANCIA DA DIMINUIÇÃO DE INTERVENÇÕES NO PARTO: Relato de Experiência
Valéria Gabriele Caldas Nascimento, wanderson santiago de azevedo Junior, Reginaldo Correa Ferreira, Amanda Loyse da Costa Miranda, Brenda Caroline Martins da Silva, Marilda da Costa Miranda

Última alteração: 2022-02-10

Resumo


Apresentação: Para que o parto seja humanizado ele deve-se respeitar o processo fisiológico do mesmo, evitando-se intervenções desnecessárias e/ou prejudiciais. Todo processo é protagonizado pela gestante, o profissional de saúde, em especifico o enfermeiro, está apenas assistindo e acompanhando; desse modo, cada procedimento realizado deve ser pesado se necessário no momento, até mesmo o uso das boas práticas (alimentação, deambulação, uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor) para que não desgaste a gestante e atrapalhe o processo fisiológico. Este estudo tem por objetivo relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem mediante a inúmeras intervenções observadas na hora do parto. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, desenvolvido a partir da vivência de acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Pará em estágio supervisionado obrigatório em Obstetrícia, realizado em um Hospital de referência em saúde materno-infantil de Belém do Pará. Resultados: Todo processo de cuidar atualmente mostra-se seguindo um roteiro de procedimentos a serem realizados, tirando totalmente o cuidado único integral e humanizado, objetivando sempre a rapidez e agilidade do processo. Durante o processo de parto, principalmente os que buscam ser humanizados, tudo que não se pode fazer é seguir um padrão ou exigir pressa, deve-se sempre seguir o processo fisiológico de cada mulher. Por outro lado, se verificarmos até mesmo unidades de saúde que seguem o parto humanizado, isto não é seguido, pois são regadas ainda com intervenções desnecessárias, presença da posição ginecológica para realização do parto, certa falta de conhecimento e implementando as boas práticas de forma incorreta. Conclusão: Sendo assim, como o enfermeiro é um profissional a frente durante o acompanhamento do trabalho de parto, este deve presar pelo bem-estar da mulher, dando apoio as suas escolhas, impedindo desrespeitos físicos e emocionais e respeitando cada decisão, quando forem apropriadas. Buscando sempre novas maneiras para que a gestante tenha mais autonomia e controle sobre o momento do parto e nascimento.