Associação da Rede Unida, 15º Congresso Internacional da Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2022-02-10
Resumo
Apresentação: Para que o parto seja humanizado ele deve-se respeitar o processo fisiológico do mesmo, evitando-se intervenções desnecessárias e/ou prejudiciais. Todo processo é protagonizado pela gestante, o profissional de saúde, em especifico o enfermeiro, está apenas assistindo e acompanhando; desse modo, cada procedimento realizado deve ser pesado se necessário no momento, até mesmo o uso das boas práticas (alimentação, deambulação, uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor) para que não desgaste a gestante e atrapalhe o processo fisiológico. Este estudo tem por objetivo relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem mediante a inúmeras intervenções observadas na hora do parto. Desenvolvimento do trabalho: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, desenvolvido a partir da vivência de acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Pará em estágio supervisionado obrigatório em Obstetrícia, realizado em um Hospital de referência em saúde materno-infantil de Belém do Pará. Resultados: Todo processo de cuidar atualmente mostra-se seguindo um roteiro de procedimentos a serem realizados, tirando totalmente o cuidado único integral e humanizado, objetivando sempre a rapidez e agilidade do processo. Durante o processo de parto, principalmente os que buscam ser humanizados, tudo que não se pode fazer é seguir um padrão ou exigir pressa, deve-se sempre seguir o processo fisiológico de cada mulher. Por outro lado, se verificarmos até mesmo unidades de saúde que seguem o parto humanizado, isto não é seguido, pois são regadas ainda com intervenções desnecessárias, presença da posição ginecológica para realização do parto, certa falta de conhecimento e implementando as boas práticas de forma incorreta. Conclusão: Sendo assim, como o enfermeiro é um profissional a frente durante o acompanhamento do trabalho de parto, este deve presar pelo bem-estar da mulher, dando apoio as suas escolhas, impedindo desrespeitos físicos e emocionais e respeitando cada decisão, quando forem apropriadas. Buscando sempre novas maneiras para que a gestante tenha mais autonomia e controle sobre o momento do parto e nascimento.