Associação da Rede Unida, Encontro Sul 2019

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Estimativa Rápida Participativa como ferramenta para as equipes de ESF
BEATRIZ ZAMPAR, Carolina de Carvalho Vilas Boas, Elton Luis Azuma, Julio Cesar Yuhara Zucolli, Paulo Viktor Ribeiro, Rita de Cassia Ramos Medeiros, Sonia Maria Coutinho Orquiza, Vania Maria Goulart Brum Moraes

Última alteração: 2019-08-01

Resumo


Apresentação: A Estimativa Rápida Participativa (ERP) é uma ferramenta utilizada para planejamento estratégico situacional no contexto da Atenção Básica. Possibilita a análise da situação de saúde do território, considerando a perspectiva dos diferentes atores sociais envolvidos na construção da realidade local, integrando equipe de saúde e comunidade. Nosso objetivo é relatar a experiência da construção de quatro ERP no município de Londrina em diferentes localidades, nas Unidades de Saúde: Distrito São Luiz, Ouro Branco, Alvorada e Distrito Irerê.

Desenvolvimento: A ERP foi desenvolvida durante a Residência de Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, almejando conhecer melhor os territórios de atuação, bem como integrar equipe de saúde e comunidade em um objetivo comum: otimização do cuidado em saúde. Os dados foram coletados em três fontes principais: registros escritos existentes; entrevistas com informantes-chave; observação ativa da área. Foram montados questionários com base na literatura e na realidade local, envolvendo residentes, equipe de saúde e comunidade. Depois disso foram eleitos os informantes-chave da comunidade para responderem o questionário e realizadas as entrevistas.

Resultados: Nas quatros áreas envolvidas no trabalho, os principais resultados encontrados foram: grande envolvimento com a comunidade; maior conhecimento das necessidades locais; entendimento tanto da população quanto das equipes de saúde dos problemas prioritários locais; mapeamento das fortalezas e fragilidades de cada território; sentimento de união entre equipe e população, cada qual compreendendo as limitações e necessidades do outro; despertou-se o orgulho de fazer parte daquela comunidade e a vontade de mudar, melhorar e crescer: unidos.

Considerações finais: A ERP promove participação da comunidade no planejamento, facilita a intersetorialidade, gerando maior diálogo entre os envolvidos. Sendo assim, a definição de ações e estratégias para promover cuidado através da ERP é uma possibilidade interessante para as equipes de ESF e deveria ser mais difundida e executada.