Associação da Rede Unida, Iº Colóquio CISMEPAR

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
Tamanho da fonte: 
REUMATOLOGIA BÁSICA PARA CLÍNICOS DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DOS MUNICÍPIOS CONSORCIADOS AO CISMEPAR
verushka aparecida silverio teresa oliveira, ANNA HERMINIA CASTRO GOMES DE AMORIM

Última alteração: 2019-11-25

Resumo


Apresentação: No Sistema Único de Saúde, o número de médicos que atuam em determinadas especialidades é aquém do desejado para determinada população. Na região de abrangência do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (CISMEPAR), esse é o caso da reumatologia. Tendo em vista auxiliar o atendimento do clínico ao paciente reumatológico, a fim de que realizar um cuidado mais adequado na base e, assim, otimizar o fluxo de encaminhamento à especialidade, surgiu a ideia da capacitação em reumatologia com clínicos. Portanto, o objetivo deste resumo é apresentar as estratégias adotadas pelo CISMEPAR, por meio da escola de saúde, para apoiar a Atenção Primária a Saúde no manejo das demandas reumatológicas de baixa complexidade dos territórios.Desenvolvimento: Como costumamos dizer, talvez seja mais adequada a expressão “bate-papo” ou “encontro” da “Reumatologia com os Clínicos”, já que a ideia é discutir temas gerais dessa especialidade, e organizar o conhecimento que os clínicos têm sobre a área, de modo a facilitar a análise do paciente reumatológico na atenção básica. Nessas discussões, são apresentados temas frequentes da especialidade, no formato de aula, com abertura para discussões durante a explanação. Ainda, é disponibilizado aos clínicos via de contato com tal especialidade (celular, WhatsApp e e-mail), de modo que possa existir um canal de atendimento direto entre o especialista e o generalista. Resultados e/ou impactos: As discussões proporcionam troca de experiências, e pode ajudar na resolução do problema do paciente com maior facilidade, muitas vezes mantendo-o na próxima base, ou realizando um encaminhamento adequado, contendo inclusive os dados clínicos do paciente que são de maior relevância para o especialista na estratificação de risco. Com isso, observa-se melhor resolutividade à assistência dada ao paciente pelo generalista, e menor número de encaminhamentos desnecessários à especialidade. Considerações finais: No futuro, as ações podem contribuir com um atendimento mais ágil pelo especialista, considerando a otimização do fluxo de pacientes. Vale a pena considerar que o médico generalista tem um grande potencial para contribuir para a humanização ao tratamento do paciente, vendo-o de um modo global – e não apenas segmentado por especialidade – e, consequentemente, de ajudar na melhoria do fluxo-contra-fluxo de pacientes com as especialidades. Desse modo, um investimento na capacitação dos profissionais de base pode gerar, muito além de economia aos cofres públicos, uma melhora na qualidade do atendimento global ao paciente.