VIVÊNCIAS DE TRABALHO NO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DO MÉDIO PARANAPANEMA – CISMEPAR

Apresentação: A unidade denominada Pós-Atendimento é reconhecida no CISMEPAR por agendar exames, cirurgias, consultas, e incluir em fila quando necessário. Mas, na verdade, é muito mais que isso.

A unidade, outrora denominada “Autorização de Exames”, realiza uma interpretação dos atendimentos realizados (naquele dia) até o momento que o paciente chega no pós-atendimento, para que os exames e consultas possam ser agendados de forma prática e coerente, corrige erros provenientes de setores onde o paciente foi atendido anteriormente e ainda tem que lidar com a dificuldade em atender um paciente que chega com dor, muitas vezes é idoso, deficiente ou estrangeiro e, em alguns casos, tem um abalo emocional muito grande devido à comunicação  de uma notícia delicada sobre sua saúde,  a qual não consegue assimilar naquele momento para prestar as informações necessárias ao atendente.

Neste contexto, o objetivo do resumo foi elucidar o caráter multifacetado dessa área da empresa.

Desenvolvimento: Trata-se de um relato de caso conduzido com um paciente diagnosticado com câncer que chamou a atenção e sensibilizou a equipe desta unidade no CISMEPAR.

Resultados e/ou impactos:

Diariamente algumas pessoas chegam ao pós-atendimento com encaminhamentos para o Instituto do Câncer de Londrina (ICL). O atendente dá o destino correto ao encaminhamento, as informações necessárias ao paciente e este seria o término do atendimento no CISMEPAR. Entretanto, mesmo sem o devido preparo, ao informar o paciente sobre o encaminhamento, surge a necessidade de acalmar o paciente, encontrar um familiar para prestar informações ao atendente, tentar devolver-lhe o ânimo e incentivar a reaproximação de familiares.

Outras vezes, o paciente não compreendendo o diagnóstico, pergunta o significado da sigla ICL, insisti em saber, conosco, se está com câncer e se desespera. Em alguns casos,  o paciente era encaminhado apenas para realização de um exame no ICL, todavia, a hesitação na resposta em explicar o procedimento e deixar claro se tratava-se de um câncer já deixava o paciente angustiado.

Trata-se de uma demanda de aconselhamento que a equipe não está treinada para fornecer.

Considerações finais:

Em síntese, não só o conhecimento técnico é requerido dos funcionários neste caso, mas também na área de enfermagem, psicologia e assistência social para que casos como o citado acima sejam tratados a contento.