Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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A HUMANIZAÇÃO EM RESPEITO AO PARTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Gabriela Oliveira de Nazaré, Ana Eliza Ferreira Pinto, Fabiana Santarém Duarte, Pablo Stephano Lopes da Silva, Rebeka Santos da Fonseca, Suan Kell dos Santos Lopes, Adalgisa Azevedo Lima

Última alteração: 2017-12-21

Resumo


Apresentação: A Política Nacional de Humanização (PNH), implica em traduzir os princípios do SUS, que orientam as boas práticas de atenção e gestão, a partir das experiências concretas do trabalhador e usuário, construindo um sentido positivo de humanização. O profissional da enfermagem deve ter a competência e conhecimento técnico-cientifico e ético, com maturidade emocional para lidar com este momento sublime da mulher, direcionando seu olhar acolhedor e sensível para ela e para o seu acompanhante, dedicando atenção rigorosa no monitoramento e orientações sobre o trabalho de parto. Dentro desse contexto, o objetivo deste trabalho consiste em descrever a importância da promoção da assistência humanizada ao parto. Desenvolvimento: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, desenvolvido durante a aula prática da disciplina de enfermagem obstétrica em um hospital público, no município de Santarém-Pará, no período de 19 de setembro a 06 de outubro de 2017. Para o desenvolvimento da prática os acadêmicos realizavam o acolhimento das gestantes em trabalho de parto e já estabeleciam um vínculo de confiança com as mesmas e com suas respectivas acompanhantes, nos procedimentos de rotina e no decorrer do atendimento orientavam sobre as posições de escolha no leito e aplicavam massagens de conforto, ficando sempre que possível ao lado das gestantes conversando e tranquilizando-as quanto ao trabalho de parto. Resultados: Através do vínculo criado entre os acadêmicos com as famílias foi possível obter melhora significativa no contexto hospitalar. O relato mais preocupante das gestantes com relação ao seu atendimento foi a cerca do toque vaginal, pois tinham receio quanto ao profissional que executaria o procedimento, sendo essa uma oportunidade para o esclarecimento da sua importância de sua realização; outros gestos que geravam conforto e segurança era o fato dos acadêmicos prezarem pela aparência das gestantes, fazendo tranças em seus cabelos antes do parto, assim como acompanhá-las durante as caminhadas nas proximidades da sala de pré- parto, orientá-las quanto a importância do banho, respiração e concentração na força exercida no abdômen no momento da contração uterina. A assistência foi bem aceita e benéfica para as pacientes e seus familiares desde a entrada até o pós-parto e proporcionou uma melhora significativa em sua autoestima, estado emocional e conforto em relação ao parto normal. Considerações finais: Ao final das aulas práticas percebeu-se o quanto as mães e suas acompanhantes apreciaram a presença da equipe durante todo o processo, sanando as dúvidas que surgiam, realizando massagens relaxantes, aliviando suas dores lombares, gesto, este, tão simples, mas necessário e importante para aquele momento único que antecede o nascimento de seu filho (a). Quanto a primeira experiência dos acadêmicos na ala obstétrica, foram de grande importância, pois, além dos procedimentos praticados, propôs para nossa formação o entendimento sobre a valorização e o respeito à vida humana, e que  a humanização é um dever ético para todo profissional de enfermagem.

Palavras-chave


Humanização; enfermagem; parto