Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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AVALIAÇÃO FUNCIONAL DOS ACIDENTADOS DE TRÂNSITO ATENDIDOS EM UMA CLÍNICA ESCOLA DO MUNICÍPIO DE PARNAÍBA-PI
Jadiel Marinho Cardoso, Paulo Renato Moraes do Nascimento, Dandara Marques Duarte, Samara Sousa Vasconcelos, Edildete Sene Pacheco, silmaria Bandeira do Nascimento

Última alteração: 2017-12-28

Resumo


Introdução Em virtude do elevado número de automóveis em circulação a cada ano, os acidentes de trânsito crescem por negligência dos condutores de veículos causando repercussões físicas, econômicas, psicológicas e sociais para todos envolvidos. Devido as repercussões físicas e psicológicas causadas pelos acidentes de transito torna-se necessário métodos para avaliar de forma objetiva os níveis de independência de pessoas que sofreram traumas externos. Dentre esses métodos existem a Medida de Independência Funcional (MIF) que mensura a capacidade funcional,  estimando o grau de dificuldade ou limitações atribuídas a cada pessoa e a  Escala de Participação Social (EPS) que possibilita quantificar se o individuo apresenta alguma restrição social devido a morbidades ou patologias causadas ou não por acidentes de transito.Objetivo: Avaliar a independência funcional e a participação social de pacientes acometidos por acidentes de trânsito que foram atendidos na Clínica Escola de fisioterapia da Universidade Federal do Piauí no período de janeiro a maio de 2015. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico de abordagem quantitativa, realizado com pacientes atendidos na Clínica Escola de fisioterapia da UFPI, em Parnaíba. Compuseram a amostra 25 pacientes de ambos os sexos, com idade variando de 18 a 70 anos, que receberam tratamento fisioterápico, vítimas de acidente automobilístico. inicialmente foram realizadas apreciações descritivas dos dados sociodemográficos e clínicos. Com o objetivo de correlacionar a Escala MIF e EPS foi utilizado o teste de Pearson e, para testar a normalidade das variáveis, utilizou-se previamente o teste de Kolmogorov-Smirnov. Resultados e Discussão: O escore médio obtido para MIF total foi 86,5 ± 26,8 ; para MIF motora obteve-se o valor de 54,7 ± 22,9; e, para MIF cognitiva, o escore 31,9 ± 6,4. O escore médio obtido na participação social foi de 35,7± 15,5 tendo uma amplitude de 0 a 84 pontos nos pacientes entrevistados. A MIF motora e a EPS tiveram uma distribuição normal e realizou-se o teste de correlação de Pearson objetivando detectar o grau de associação entre os valores obtidos nas escalas MIF e de Participação Social, Obteve-se uma correlação negativa moderada (-0,49) estatisticamente significante (p <0,012) entre essas variáveis. Ou seja, elas apresentaram-se de formas opostas, à medida que ocorrem valores mais altos da MIF total, representando uma melhor independência funcional, ocorrem valores mais baixos da Participação Social, representando uma menor restrição de participação. Conclusão: o Estudo mostra que a MIF é eficiente em avaliar o comprometimento físico causado por essas comorbidades e que um maior grau de dependência funcional pode estar diretamente relacionado a uma participação social limitada.


Palavras-chave


Palavras-chave: Acidentes de trânsito; Dependência; Interação Social