Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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PERCEPCÕES DE MONITORAS DA DISCIPLINA DE PRÁTICAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Luciene Oliveira da Cruz, Beatriz Miranda de Paula Santos, Sandra Greice Becker

Última alteração: 2017-12-21

Resumo


Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares são mundialmente difundidas, sendo usadas como formas de prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, voltada ao cuidado continuado, humanizado e integral em saúde. Podemos citar como exemplo, a Medicina tradicional chinesa que tem sua maior expressão na acupuntura e auriculoterapia, musicoterapia e Medicina Ayurveda como algumas das mais diversas práticas. Visando a interação dos acadêmicos com as práticas, foi incluída a disciplina de “Práticas Complementares em Saúde”, no curso de enfermagem, como uma opção para o discente conhecer e se aproximar mais das formas alternadas de prevenir problemas e trabalhar a promoção da saúde, assim como, conhecer a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Objetivo: Descrever a experiência acadêmica de monitoria na disciplina de “Práticas Complementares em Saúde”, ofertada no curso de enfermagem pela Universidade Federal do Amazonas. Desenvolvimento: Trata-se de um relato de experiência, onde pudemos experienciar pela segunda vez esta disciplina, primeiro como estudantes e em 2017/2, como monitoras. Poder reunir as práticas integrativas e complementares em uma disciplina é uma maneira de mostrar aos acadêmicos que existe um leque de opções para se tratar problemas de saúde, mas que o principal foco das práticas integrativas e complementares é promover saúde e prevenir patologias. Durante a disciplina, foi notável a interação dos discentes com as práticas e a significância da mesma no ensino superior, pois permite sensibilizar e estimular o acadêmico a conhecer mais sobre elas e a fortalecer essas práticas na sua área de atuação. No decorrer da disciplina foram ministradas aulas teóricas e práticas, algumas com a participação de profissionais da área, convidados para falar um pouco a respeito de sua prática. A disciplina permitiu a interação da monitoria com os alunos, tirando dúvidas, auxiliando nos debates e na programação da “II Feira de Práticas Complementares em Saúde” organizada pelos estudantes da disciplina, sob supervisão da professora e auxílio da monitoria. Por meio da monitoria, acompanhamos os alunos, auxiliamos a docente e estivemos aprendendo novas práticas e pontos de vistas apresentados por eles, através de rodas de conversas, onde cada um era responsável em trazer uma pesquisa sobre determinada prática ou política concernente à disciplina. Impacto: O processo de monitoria permite ao acadêmico conhecer a perspectiva docente, enriquecer seu conhecimento cientifico e desenvolver ou treinar habilidades como percepção, sensibilidade, metodologias de ensino, critérios éticos e de justiça especialmente em avaliações e um pouco da maestria, necessárias ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Como disciplina optativa de 30hs, a disciplina em si não traz como objetivo treinar os alunos a exercerem as práticas complementares em saúde, mas as apresentou e estimulou os estudantes na buscá-las para o exercício profissional. Dentre as conclusões desta experiência, avaliamos que a disciplina poderia integrar o currículo não só como optativa, mas que todos pudessem ter este conhecimento na sua formação acadêmica.

Palavras-chave


Práticas complementares; promoção à saúde; monitora