Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-03-06
Resumo
APRESENTAÇÃO: A partir de 2013 passou a ser obrigatória a implementação do núcleo de segurança do paciente nas instituições de saúde por meio da Politica Nacional de Segurança do Paciente. Foram disponibilizados seis protocolos de prevenção de eventos adversos, dentre eles o protocolo de identificação do paciente, que tem como finalidade garantir a correta identificação do paciente, a fim de minimizar a ocorrência de incidentes, por meio de pulseiras de identificação. Contudo, a realidade da saúde mental faz com que o uso das pulseiras tenham baixa adesão pelos usuários devido sua realidade psicopatologia. O objetivo deste estudo é analisar os desafios da gestão de risco frente à baixa adesão ao uso das pulseiras de identificação em indivíduos internados em um hospital psiquiátrico de Belo Horizonte MG. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO: Trata-se e um estudo exploratório qualitativo do tipo relato de experiência que buscou analisar os desafios dos profissionais do setor de gestão de risco ao avaliar trimestralmente o protocolo de identificação do paciente e perceber a baixa adesão do uso das pulseiras por indivíduos acometidos de transtorno mental em hospital psiquiátrico localizado em Belo Horizonte- MG. Dessa forma foram divididos em 3 categorias: 1) Psicopatologia 2) Institucionalização 3)Equipe assistencial. RESULTADO E/OU IMPACTO: Através da analise dos resultados dos protocolos de identificação do paciente, percebe-se que o uso de pulseiras por pacientes psiquiátricos é relativamente inexistente, devido sua realidade psicopatológica, ou seja, dos sintomas existentes no momento da crise aguda/surto psicótico. Ademais, ainda existem, indivíduos institucionalizados, sendo considerados “população conhecida” e por fim, a equipe assistencial que não enfatiza o uso, no momento de organização dos sintomas dos pacientes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A utilização da pulseira como ferramenta para identificação no paciente demonstrou-se como uma estratégia falha, considerando a realidade da clientela assistida. Entretanto, outras formas de identificação devem ser abordadas para assegurar ao usuário a sua correta identificação a fim de evitar a ocorrência de incidentes. Portanto, outras formas de identificação devem ser abordadas,. Dentre elas foram consideradas com êxito a identificação de leito e de prontuários. Além da educação permanente dos profissionais.