Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
Tamanho da fonte: 
A DINÂMICA DAS RELAÇOES FAMILIARES DOS INDIVIDUOS COM ESQUIZOFRENIA ATENDIDOS POR UM CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL NO OESTE DA BAHIA.
Anchielle Crislane Henrique Silva, Andressa Karine da Silva, Virna Borges Batista

Última alteração: 2018-01-25

Resumo


A esquizofrenia é um transtorno mental, que apresenta diversos tipos de sintomas, surgindo frequentemente em forma de delírios, alucinações e entre outros. Deste modo está classificada como uma doença crônica que gera um grande impacto não apenas na pessoa com a doença, mais principalmente no âmbito familiar, área social e financeira Os familiares da pessoa com esquizofrenia devem participar de forma intensa no tratamento, ajudando a desenvolver sua autonomia para se reinserir ao convívio social. Em alguns casos há resistências e recriminação, da família ocorrendo um grande envolvimento emocional, falta de informação a cerca do transtorno podendo gerar recaída ao paciente e uma família disfuncional. O indivíduo com esquizofrenia deve continuar inserido na família e na sociedade em geral, e para que isso ocorra é necessário realizar pelos profissionais de saúde acompanhamentos e cuidados. Sendo a família um dos pontos centrais de todo o processo de evolução no tratamento. E é com este intenção que o presente trabalho se desenvolveu, esclarecendo a importância da família no tratamento de pacientes com transtornos mentais, tendo objetivo de identificar e analisar como são as dinâmicas das relações das famílias que convivem com indivíduos com esquizofrenia, destacando dessa forma as ações que têm sido desenvolvidas pelos profissionais no CAPS para a ressocialização dos pacientes com esquizofrenia na família, e identificar se as famílias compreendem a importância de estar seguindo o tratamento do membro familiar. Diante disso, estima-se que há um interesse da família em conhecer melhor o transtorno, percebendo que a pessoa não é a única responsável pela sua condição, pois faz parte de um processo de adoecimento. Trata-se de um estudo de campo do tipo qualitativo exploratório tem como objetivo identificar e analisar como são as dinâmicas das relações das famílias que convivem com indivíduos com transtorno esquizofrênico atendido por um CAPS no Oeste da Bahia, estima-se verificar se as famílias compreendem a importância de estar acompanhando o tratamento do membro familiar com esquizofrenia, destacar as ações que têm sido desenvolvidas no CAPS para a ressocialização dos pacientes com esquizofrenia na família e verificar a importância da família em conhecer o transtorno de esquizofrenia. Almeja-se com a criação desse material que a família possa orientar-se aos problemas que poderão vivenciar e que sejam estimuladas a buscarem o tratamento, dessa forma, dispõem do ambiente familiar uma continuação nos modelos básicos do tratamento, como atendimento das necessidades básicas, continuidade na medicação adequada, apoio e afeto para reinserção gradual à socialização, tendo um olhar voltado para o processo coletivo, de pessoas que dispõem de diferentes maneiras de pensar, incluindo os cuidados com a saúde, e a forma como lida frente as dificuldades enfrentadas. Tentando buscar as necessidades de um determinado grupo. Isso significa que o profissional trabalha de acordo com a realidade local, a partir de demandas encontradas em uma comunidade específica.  Nesse sentido, o resultado da pesquisa ainda é parcial considerando que a pesquisa não foi finalizada.


Palavras-chave


Esquizofrenia, relações familiares, CAPS.