Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida
v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Última alteração: 2018-01-25
Resumo
A esquizofrenia é um transtorno mental, que apresenta diversos tipos de sintomas, surgindo frequentemente em forma de delírios, alucinações e entre outros. Deste modo está classificada como uma doença crônica que gera um grande impacto não apenas na pessoa com a doença, mais principalmente no âmbito familiar, área social e financeira Os familiares da pessoa com esquizofrenia devem participar de forma intensa no tratamento, ajudando a desenvolver sua autonomia para se reinserir ao convívio social. Em alguns casos há resistências e recriminação, da família ocorrendo um grande envolvimento emocional, falta de informação a cerca do transtorno podendo gerar recaída ao paciente e uma família disfuncional. O indivíduo com esquizofrenia deve continuar inserido na família e na sociedade em geral, e para que isso ocorra é necessário realizar pelos profissionais de saúde acompanhamentos e cuidados. Sendo a família um dos pontos centrais de todo o processo de evolução no tratamento. E é com este intenção que o presente trabalho se desenvolveu, esclarecendo a importância da família no tratamento de pacientes com transtornos mentais, tendo objetivo de identificar e analisar como são as dinâmicas das relações das famílias que convivem com indivíduos com esquizofrenia, destacando dessa forma as ações que têm sido desenvolvidas pelos profissionais no CAPS para a ressocialização dos pacientes com esquizofrenia na família, e identificar se as famílias compreendem a importância de estar seguindo o tratamento do membro familiar. Diante disso, estima-se que há um interesse da família em conhecer melhor o transtorno, percebendo que a pessoa não é a única responsável pela sua condição, pois faz parte de um processo de adoecimento. Trata-se de um estudo de campo do tipo qualitativo exploratório tem como objetivo identificar e analisar como são as dinâmicas das relações das famílias que convivem com indivíduos com transtorno esquizofrênico atendido por um CAPS no Oeste da Bahia, estima-se verificar se as famílias compreendem a importância de estar acompanhando o tratamento do membro familiar com esquizofrenia, destacar as ações que têm sido desenvolvidas no CAPS para a ressocialização dos pacientes com esquizofrenia na família e verificar a importância da família em conhecer o transtorno de esquizofrenia. Almeja-se com a criação desse material que a família possa orientar-se aos problemas que poderão vivenciar e que sejam estimuladas a buscarem o tratamento, dessa forma, dispõem do ambiente familiar uma continuação nos modelos básicos do tratamento, como atendimento das necessidades básicas, continuidade na medicação adequada, apoio e afeto para reinserção gradual à socialização, tendo um olhar voltado para o processo coletivo, de pessoas que dispõem de diferentes maneiras de pensar, incluindo os cuidados com a saúde, e a forma como lida frente as dificuldades enfrentadas. Tentando buscar as necessidades de um determinado grupo. Isso significa que o profissional trabalha de acordo com a realidade local, a partir de demandas encontradas em uma comunidade específica. Nesse sentido, o resultado da pesquisa ainda é parcial considerando que a pesquisa não foi finalizada.