Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRONICA: UMA REVISÃO DA LITERATURA.
EVERTON LUÍS FREITAS WANZELER, LUIZ GABRIEL DELGADO REIS, THALITA BELTRÃO LOPES, MAIRA NUNES QUARESMA, NICÉLIA PEREIRA DA SILVA, SEVERA PEREIRA CARNEIRO SOUZA, CAMILA ALMEIDAQ BONFIM

Última alteração: 2018-05-30

Resumo


Apresentação: A Doença Renal Crônica (DCR) é uma lesão do parênquima renal e pode ser caracterizada pela diminuição funcional dos rins por um período igual ou superior a três meses. O Diagnostico da Enfermagem (DE) é realizado através da avaliação minuciosa dos dados. Este é baseado nos sintomas, sendo eles fisiológicos, comportamentais, psicossociais ou espirituais, onde proporcionará a base para a seleção de ações/intervenções de enfermagem de forma a atingir resultados pelo qual o enfermeiro é responsável. O interesse pelo tema surgiu depois de experiências vividas na prestação de assistência à pacientes renais crônicos, percebendo a importância de explorar e entender a função do diagnóstico de enfermagem como ferramenta do profissional enfermeiro no planejamento do cuidado e execução. O trabalho tem como objetivo descrever os principais Diagnósticos de Enfermagem encontrados ao paciente portador de Doença Renal Crônica. Desenvolvimento: A prevalência no Brasil de DRC é de 50 para 100 mil habitantes, porém aproximadamente 10 milhões de pessoas possuem alguma disfunção renal, e segundo o último senso da Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 100 mil pacientes realizam diálise neste país. Estudo realizado mostrou que enfermeiros apontam diferentes dificuldades em relação à Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) como a falta de conhecimento sobre a metodologia da assistência e modelos teóricos; um grande número de serviços burocráticos e administrativos, falta de pessoal e de recursos materiais para o cuidado e falta de articulação entre a teoria e a prática. Estudo de metodologia qualitativa tratando-se de uma Revisão da Literatura. Resultados: Após a análise de 38 publicações, apenas 6 artigos encontravam-se de acordo com os critérios de inclusão e exclusão e foram advindos das bases de dados LILACS e  BDENF. Os diagnósticos encontrados foram divididos em 2 vertentes: Diagnósticos de enfermagem com relação ao risco e diagnósticos de enfermagem propriamente ditos. Com relação aos diagnósticos de risco, foram encontrados os seguintes: Risco de Choque, Risco de Sangramento, Risco para Infecção, Risco para Desiquilíbrio Eletrolítico e Risco para Desequilíbrio de Volume de Líquidos. Com relação à outra vertente, foram encontrados: Fadiga, Padrão do Sono Prejudicado, Volume de Líquidos Excessivos, Náusea, Dor Aguda, Desnutrição, Baixa Auto-Estima, Insegurança, Medo e Disfunção Sexual. Conclusão: O estudo mostra que é de suma importância que o profissional enfermeiro olhe o paciente Renal Crônico de forma holística, baseado nos sintomas, sendo eles fisiológicos, comportamentais, psicossociais ou espirituais, onde proporciona a base para a seleção de ações ou intervenções de enfermagem, prestando uma assistência completa e eficaz, baseando-se na SAE, e tendo o Diagnostico de Enfermagem como etapa fundamental da Sistematização, um instrumento que subsidia o planejamento do cuidado, contribuindo para o desenvolvimento da profissão e para um melhor relacionamento com o paciente, trazendo como consequência, efeitos positivos diante de suas intervenções ao portador de DRC.


Palavras-chave


Diagnostico de Enfermagem, Doença Renal Crônica, Nefropatia