Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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PROMOÇÃO DO AUTOCUIDADO AOS PACIENTES COM TRANSTORNO MENTAL NO TERRITÓRIO DO CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO JUNCO, SOBRAL- CEARÁ
Lisandra Teixeira Rios, Valdeelya Nara Pereira Aguiar, Valdeelya Nara Pereira Aguiar, Valdeelya Nara Pereira Aguiar, Hanna Pontes Linhares, José Carlos Araújo Fontenele, Hanna Pontes Linhares, Sanayla Maria Albuquerque Queiroz, Valdeelya Nara Pereira Aguiar, José Carlos Araújo Fontenele, Sanayla Maria Albuquerque Queiroz, Jessica Rodrigues Brito, José Carlos Araújo Fontenele, Jessica Rodrigues Brito, Patrícia Thays Alves Pereira, Silvinha de Sousa Cavalcante Costa, Silvinha de Sousa Cavalcante Costa, José Carlos Araújo Fontenele, José Carlos Araújo Fontenele, Hanna Pontes Linhares, Patrícia Thays Alves Pereira, Patrícia Thays Alves Pereira, Sanayla Maria Albuquerque Queiroz, Valdeelya Nara Pereira Aguiar, Patrícia Thays Alves Pereira, Jessica Rodrigues Brito, Patrícia Thays Alves Pereira, Silvinha de Sousa Cavalcante Costa, Hanna Pontes Linhares, Hanna Pontes Linhares, Sanayla Maria Albuquerque Queiroz, Sanayla Maria Albuquerque Queiroz, Jessica Rodrigues Brito, Jessica Rodrigues Brito, Silvinha de Sousa Cavalcante Costa, Silvinha de Sousa Cavalcante Costa

Última alteração: 2018-01-26

Resumo


A capacidade de autocuidado significa que o indivíduo esteja habilitado em executar ações que atendam às suas necessidades, tais capacidades estão sujeitas a alguns fatores como, idade, experiências de vida, valores, crenças, cultura em que se está inserido, assim como limitações físicas e psicológicas, podendo ressaltar a importância de ações de autocuidado em usuários com algum transtorno mental, que requer um olhar mais intenso sobre sua saúde (mental, social e física). Objetivou-se melhorar a percepção da autoimagem e o autocuidado de pacientes com transtornos mentais. Este trabalho trata- se de um relato de experiência acerca da intervenção desenvolvida pelas estagiárias de Odontologia da Universidade Federal do Ceará durante o período de estágio no Centro de Saúde da Família (CSF) Dr. Estevam, conhecido popularmente como, CSF do Junco. Primeiramente foi realizada a estratificação dos pacientes, juntamente com o psicólogo residente do CSF, de acordo com os medicamentos que tomavam, sendo os mesmos divididos em: controlados e não controlados. Ao todo 198 pacientes faziam uso de psicotrópicos por diferentes causas, selecionado- se 28 destes, por serem considerados controlados e aptos a visitas, para a pesquisa. As visitas domiciliares foram realizadas pelas estagiárias e Agentes Comunitárias de Saúde (ACS). Sendo realizadas um total de 23 visitas com aplicação de questionários, atividades de promoção do autocuidado, aconselhamento acerca de saúde e higiene geral, escuta qualificada, melhora da autoestima, conversa com cuidadores e distribuição de escova de dente e dentifrícios. Observou-se que grande parte dos pacientes visitados não se sentiam satisfeitos com sua aparência e achavam-se acima do peso, sendo que boa parte nem mesmo sentiam-se à vontade em olhar- se no espelho. Não houve nenhum dado preocupante em relação aos cuidados com a higiene, uma vez que, todos relatavam ter cuidados básicos, como banhar-se todos os dias e escovar os dentes. A partir de tal intervenção, pode-se concluir que apesar dos pacientes com transtornos mentais receberem um bom acompanhamento psicológico, como referido, no decorrer das visitas, pode-se perceber que grande parte destes usavam remédios controlados apenas para mascarar um problema, como por exemplo, morte de ente querido, mãe que descobriu filho homossexual, problemas de relacionamento de maneira geral. Sendo necessário a estas pessoas um acompanhamento psicológico mais efetivo e mais próximo, pois muitas vezes com terapia não medicamentosa esses problemas podem ser tratados. Observou-se também que é necessário voltar os olhos para o “sentir-se bem” durante o tratamento destes pacientes, resgatando a autoimagem e autoestima dos mesmos. Além de se observar o papel importante que Odontologia tem nesse processo, sendo necessário assim que se estimule cada vez mais o trabalho multiprofissional nesta categoria.


Palavras-chave


autocuidado; transtornos mentais e odontologia.