Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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Cuidados paliativos: percepção da equipe de enfermagem na clínica oncológica pediátrica.
Lília Maria Nobre Mendonça De Aguiar, Jocireudo de Jesus Carneiro de Aguiar, Raissa Mayara Pereira

Última alteração: 2018-04-12

Resumo


A assistência de enfermagem paliativa consiste na atribuição da equipe técnica de enfermagem prestada ao paciente pediátrico oncológico fora de possibilidade terapêutica na oncologia pediátrica, ou seja, cuidado paliativo consiste na assistência prestada ao paciente que não responde mais a tratamento curativo em câncer. Hoje, existe a hospitalização do morrer, em que o indivíduo acaba vivendo seus últimos momentos de vida no hospital, sendo assistido por uma equipe de saúde (SANTANA, et al.; 2009). Ainda que os cuidados paliativos seja um tratamento recente, a equipe de enfermagem, em sua competência, lida nessa fase terminal em oncologia pediátrica, logo, qual a concepção da equipe de enfermagem mediante a utilização dessa definição clínica? Esse artigo visa fazer um levantamento de teor bibliográfico a cerca da percepção da equipe de enfermagem diante da assistência oncológica pediátrica em artigos localizados na base de dados da Scientific Eletronic Library Online (SciElo), a partir de 2000 a 2017 . A categoria escolhida justifica-se pelo grau de proximidade da abordagem em cuidados paliativos. Esse fato transfere os profissionais de saúde, mais diretamente à equipe de enfermagem, a responsabilidade de realizar os cuidados referentes ao paciente, o que fortalece o vínculo deste com a equipe e gera uma explosão de sentimentos entre os profissionais de enfermagem, no momento em que a criança encontra sua finitude. Esse estudo permitiu compreender os dilemas em que a equipe de enfermagem encontra ao lidar com as circunstâncias da morte, coloca-se frente a frente com a necessidade de genuína valorização da vida que ainda é pulsante naquele ser objeto de seu cuidado. Sua responsabilidade não é mensurável diante da magnitude da dignificação da vida. Este sentimento de preservação da existência, por outro lado, acarreta um estado compassivo de atenção plena às abordagens de cuidados singulares para a criança.

Palavras-chave


oncologia pediátrica, morte, cuidados paliativos, equipe de enfermagem.