Associação da Rede Unida, 13º Congresso Internacional Rede Unida

Anais do 13º Congresso Internacional da Rede Unida

v. 4, Suplemento 1 (2018). ISSN 2446-4813: Saúde em Redes
Suplemento, Anais do 13ª Congresso Internacional da Rede UNIDA
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REFLEXÃO CRÍTICA DO PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Raquel De Castro Alves nepomuceno

Última alteração: 2017-12-06

Resumo


Objetivou-se descrever a experiência do processo de territorialização vivenciada por uma integrante da Estratégia Saúde da Família (ESF) e preceptora de campo da IV Turma da Residência Integrada em Saúde (RIS) da Escola de Saúde Pública do Ceará (2017-2019), inserida na comunidade do Luxou, área adstrita da Unidade de Saúde Frei Tito de Alencar do município de Fortaleza. Através de visitas ao território, procurou-se conhecer mais sobre a história do lugar (as potencialidades locais, a cultura, os valores, os hábitos, os conflitos de poder, o uso e ocupação do solo), compreender a organização e as necessidades sociais e de saúde do território. Um dos passos foi a participação dos residentes no cadastramento das famílias de áreas descobertas pelos agentes comunitários de saúde, culminando com a construção de um mapa inteligente do território. O processo de territorialização foi muito além do que vem sendo implementado na Atenção Básica à Saúde e na ESF, houve uma compreensão ampliada do processo saúde-doença na complexidade desse território e do papel do Estado na garantia do direito à saúde. A territorialização mais efetiva oferece um chão concreto como base para planejar ações de promoção e de atenção integral à saúde. Além disso, é uma forma de produzir e difundir conhecimento, mobilizar, educar, criar ou fortalecer redes, empoderar sujeitos coletivos e projetos de equidade e sustentabilidade, ou seja, de construir saúde.


Palavras-chave


Saúde da Família; geografia; mapas; vulnerabilidade em saúde