Em Londrina, recordes de temperatura têm sido registrados. Os termômetros atingiram em algumas partes da cidade 37º, diante desse fato, pequenos costumes podem ser mudados, pois, o mundo é uma constante metamorfose. O código de vestimenta que utilizamos em nossos trabalhos é uma convenção europeia, onde o clima e os costumes são diversos dos da América-Latina. O uso obrigatório da calça comprida no ambiente de trabalho é sem dúvida um sofrimento para quem não dispõe de ar-condicionado na repartição. Por isso a Direção do Fórum Criminal de Londrina autorizou seus funcionários a usarem vestimentas leves, como bermudas até o joelho, o que já é um avanço para o proletário que até então vinha sofrendo com temperaturas escaldantes. Nesta mesma direção, a Prefeitura de Curitiba mostrou-se progressista em relação aos costumes arcaicos herdados dos colonizadores, liberando assim, também, o uso de bermudas com comprimento pré-determinado. Tais atitudes, mostram que pode-se trabalhar em lugares que o deve de seriedade é predominante, mas que o conforto funcional é regozijado.

No tocante ao Cismepar, onde quem decide sobre o tema, de utilização das roupas leves, fica no andar superior, lugar que todos os setores contam com ar-condicionado. Posto que a interferência no modo de se trajar, com a temperatura externa do prédio, é irrelevante.  Ainda, pode-se ressaltar que, tanto pacientes, quanto funcionários sofrem no ambiente insalubre que se torna os corredores mal refrigerados do prédio antigo do Cismepar, minando a pouca dignidade de quem trabalha para servir ou quem espera para ser servido em um ambiente inóspito que é hoje.

Por fim, esperamos melhoras significativas na gestão de pessoas do Cismepar, visto que há indícios de mudanças, contudo, devemos no enquadrar nos novos padrões de conforto para os funcionários e paciente, visto que entidades tão sérias quanto o CISMEPAR, adotaram esses padrões (bermudas e roupas leves) como forma de trabalho, visando o conforto de seus funcionários.